Resumo dos livros da Bíblia - Ezequiel (3)

Graça, Paz e Alegria!

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A respeito da data do livro: o chamado de Ezequiel veio a ele por volta do ano 593 a.C. Provavelmente 571 a.C. deve ser a data de seu último oráculo, o que faz com que seu ministério tenha cerca de vinte anos de duração. Durante esse período o livro toma forma, quer apenas com suas histórias, quer com Ezequiel já registrando pessoalmente as coisas ou já organizando de forma definitiva, ou o que ele escreveu (ou até mesmo a simples tradição oral) foi organizado por uma pessoa a partir deste momento. Entendo que Ezequiel escreve ao menos como um diário enquanto os eventos aconteceram, e que é possível a organização posterior.

O livro está facilmente dividido em quatro sessões: seu chamado (1-3) o julgamento de Judá (4-24), o julgamento das nações pagãs (25-32) e as futuras bênçãos pelo acordo de Deus com o povo (33-48).

A personalidade de Ezequiel mostra uma força mística, pois vemos claramente uma proximidade com o Espírito, além do conteúdo de suas visões e a frequência com a qual a palavra do Senhor vinha até ele, mostram claramente uma ligação entre os profetas místicos mais antigos e os profetas e escritores clássicos. Suas experiências espirituais também anteciparam a atividade do Espírito Santo no Novo Testamento. A ele adequadamente pertence o título de “carismático”.

A mensagem de Ezequiel teve como alvo os últimos pervertidos de Judá, que foram exilados na Babilônia. A responsabilidade moral do indivíduo é um tema de grande importância em sua mensagem. A responsabilidade coletiva (do povo escolhido como um todo) não mais resguarda o indivíduo. Cada um deve aceitar uma responsabilidade pessoal pela desgraça da nação e cada um é responsável pelo seu pecado individual (Ezequiel 18.24). Foi o peso do pecado acumulado de cada indivíduo, e não somente da nação como um todo, que contribuiu para o rompimento do acordo de Deus com Israel, e cada qual leva uma porção da culpa pelo julgamento que resultou no exílio.

Muitas vezes esperamos situações e momentos ideais para que o Senhor fale conosco e Ezequiel nos mostra que o Senhor pode falar conosco no meio das coisas do dia a dia que vivemos, mesmo em tempo de dificuldade e dor, coisa que muitos não entendem, pois acham que tudo precisa estar bem e em ordem. Não! Mesmo no meio da maior dificuldade, podemos ver a direção do Senhor para um fim proveitoso e um convite a nos acertarmos diante Dele!

Seguimos na próxima semana, permitindo o Senhor!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

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